quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Dê volta mais uma vez ao Caleidoscópio. Às vezes me pergunto:_Porque tenho um blog? Deve ser pelo mesmos motivos que os navegadores do século XIV - XV -XVI tinham de sair mar aberto rumo ao desconhecido "...por favor eu estou aqui e posso fazer isso vocês estão vendo...!?" No mundinho pós moderno que habitamos ficar conectado e tão essencial quanto uma garrafa d'água para o andarilho sedento no árido deserto. Na Terça passada o programa ronca ronca retornou a OI FM, agora só na Web com direito a podcast no dia seguinte. Segue o link abaixo do podcast, e só clicar e ouvir, "Simples Assim": (http://oifm.oi.com.br/2012/12/confira-a-estreia-do-ronca-ronca-na-oi-fm/?c=Games) Nessa época onde pipocam várias listas com os melhores do ano não temos uma unanimidade no primeiro posto, entretanto há um cidadão que aparece em 5 listas diferentes ocupando as 3 primeiras posições e é o número 1 segundo a Mojo Magazine, estou falando de Jack White, com o álbum 4 estrelas, segundo o conceituado site AMG, intitulado "Blunderbuss". Confesso que ainda não ouvi o álbum, porém devo fazê-lo antes do "derradeiro" dia 21/12/2012, esta data parece aquela coisa esquizofrênica de Donnie Darko. Vale conferir as tais listas nas fontes (NME, Mojo, Uncut, Rolling Stones, Q Magazine, Blitz...). Conheço bem a capital de Goiás dos anos 80, mais precisamente entre os anos de 1985 - 1987, ano que o The Jesus and Mary Chain frequentava o meu Walkman ostensivamente, anos que descobrir os discos de vinil dos Mutantes lançados pelo selo Baratos Afins, enfim, uma loja de discos central perdida nas minhas memórias do século passado. Porque penso sobre tudo isso agora? BLACK DRAWING CHALKS - NO DUST STUCK ON YOU, que é um dos melhores álbuns lançados em 2012, não vivo bem sem as guitarras. No apagar das luzes de 2012, não poderia deixar de citar 2 puta álbuns: Abraçaço/Caetano Veloso e Tempest/Bob Dylan. Fui...

terça-feira, 5 de junho de 2012

De volta às postagens depois de um longo período hibernando. Estava ausente desde o primeiro dia deste ano que está passando mais rápido que corrida de motovelocidade. Hoje é uma data muito especial para mim. Estou completando 48 primaveras nesse planetinha que é apenas uma frágil poeira cósmica na imensidão do universo. Geralmente é um dia que costumo ficar deprimido....não sei por quais motivos nem nunca pensei em ir consultr o analista por causa disso. Comecei o dia deixando o meu rebento na escola e partimos eu e a Rosana para o centro da cidade. Rio de janeiro. Depois de duas horas e meia de engarrafamento finamente chegamos. Nada havia sido planejado. Deixamos o carro no estacionamento e caminhamos pelas ruas do Saara rumo à Confeitaria Colombo para o breakfast com pães, torradas, mel, queijo, presunto, mamão, abacaxi e café. Papo vai papo vem, barrigas cheias saímos e caminhamos até a Praça Olavo Bilac, junto ao Mercado da Flores, chegamos à Tropicalha Disco e de lá sai com três espetaculares pepitas sonora. Nada de Michael Telo's da vida & cia. As pepitas são Thin Lizzy - 'Live and Dangerous'/Vinil Edição Japonesa, Grahan Nash - 'Songs For Beginners'/Vinil Nacional e David Crosby - 'If I Could Remember My Name'/Vinil Nacional. Afinal 'Music Is Love. À tarde buscamos o Fabrício na escola e fomos a lanchonete com um pit stop na banca de jornal para comprar figurinhas do Pokemom, afinal o rebento tem apenas 8 e não 48 anos como o pai. Mas um dia ele chegará aos 48 anos, talvez ele ainda queira ouvir Thin Lizzy, Grahan Nash ou David Croby como o pai, quem sabe....? Ainda faltava algo para tornar o dia perfeito falar com o meu velho pai que já teve 8, 48, mas que tem 85 anos. Dentro da sabedoria de suas palavras ouvir que o "tempo passa muito rápido e quando pensamos em fazer alguma coisa o tempo já passou..." Agradeço por mais um ano de vida, por ver meu filho brincando com cartas de Pokemon e pensando nos amigos da escola, pela minha esposa Rosana, pela minha mãe que me colocou no mundo as 6:30 am de uma manhã de 1964 e pela existência do meus pais que me deram o melhor presente do dia: as suas existências.