Era uma sexta-feira 13 com lua cheia, mas de "aterrorizante" só o dilúvio que ameaçou a cidade de São Sebastião.
Chegamos ao Estrela da Lapa por volta das 22:00 horas. Ao entrarmos logo percebemos que casa estava vazia. Fizemos um breve tour de reconhecimento do território e nos instalamos numa mesa ao lado do dance floor.
A nossa direita, do outro lado da pista e junto ao bar estava o comandante do jumboteko e mestre de cerimônia, Maurício Valadares, soltando pepitas após pepitas para o nosso total deleite.
Iniciamos os trabalhos gastronômico pedindo ao garçon uma porção de bolinhos de aipim com carne seca e sucos de laranja e maracujá.
Ficamos ali parados, completamente chapados, degustando e bebericando ao som dos dub's, ska's, black music, jazz e afins que ecoavam num magistral fluxo contínuo de sons e melodias pelas caixas monitoras.
De repente, como num passe de Gerson para Pelé aos 20 minutos do segundo tempo, a pista ferveu, a pressão subiu e não havia cinto de segurança que desse conta do recado.
Na altura do campeonato o suquinho de maracujá já tinha ido para as "cucuias" e garson foi solicitado a trazer um bom suprimento de "água com gases" para lubrificar as cordas vocais.
Destaque total e ponto alto da festa para Sergio Sampaio, Neil Young, The Kinks, Gal Costa e Led Zeppelin.
Bola fora mesmo foi um "maluco" totalmente fora de sintonia com a maioria absoluta presente na festa que não parava de berrar "banda palha, banda palha, banda palha".
A noite estava completa, não precisei de bote salva-vidas para chegar em casa e que venham outras festas para nós e Os Outros, pois o negócio e botar o bloco nas ruas.
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