domingo, 15 de fevereiro de 2009

A Clockwork Orange


Gosto muito de pergunta "que tipos filmes, discos e livros você levaria para uma ilha deserta?"
Em se tratando da sétima arte, mas do que na escolha de discos e livros, a coisa ganha proporções estratosféricas tendo em vista a infinidade de produções existentes em mais de cem anos de cinema.
Neste fim de semana assiti mais uma vez, já perdi às contas de quantas vezes assisti, ao filme Laranja Mecânica (Stanley Kubrick, 1971/http://www.allmovie.com/cg/avg.dll).
Krubrick é considerado um revolucionário das telonas. Particularmente acho a filmografia de Stanley Krubrick atemporal.
Dicípulo direto de John Huston & Orson Welles, Krubrick foi um dos maiores diretores de todos os tempos, um cineasta de vanguarda.
Inconformdo, buscou através da linguagem cinematográfica denunciar as mazelas da humanidade.
Em A Clockwork Orange, Krubrick explora a estética da ultra-violência. No filme uma gangue de delinqüntes juvenis liderada por Alex (personagem magistralmente interpretado por Malcolm McDowell) tem como único objetivo consumir drogas e sair pela cidade cometendo atos de violência e vandalismo.
Por conta das suas atrocidades vai parar atrás das grades. Para redimi-lo perante a sociedade e inseri-lo de volta ao convívio social é submetido a uma experiência na qual sofre física e psicologicamente todas as vezes que presenciar ou pensar em praticar qualquer ato violento.
Krubrick substitui-se a violência delinquente de uma gangue de arruaceiros pela violência institucionalizada de um hospital e seu corpo clínico.
Portanto, Krubrick com este filme, que é uma ode a violência, nos mostra num cenário futurista que a violência esta presente em toda as esferas da sociedade. A sua visão de mundo, seja no passado, presente ou futuro é sempre sombria.
O noticiário semanal dos telejornais pelo mundo afora só comprovam o quanto Krubrick é atual.
A Clockwork Orange - A violência da gangue

A Clockwork Orange - A violência institucionalizada:

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