sábado, 31 de janeiro de 2009

Titãs - A vida até parece uma festa


O ano de 87/88, verão no Rio de Janeiro, o projeto se chamava Alternativa Nativa, o show foi no maracanãzinho lotado, as bandas eram duas, uma já não exite mais (Legião Urbana) a outra continua na ativa com 27 anos de estrada (Titãs).
Inicialmente Titãs do Iê-Iê depois só Titãs, 11 albuns de estúdio (Titãs, Televisão, Cabeça de Dinossauro, Jesus Não Tem Dentes no Pais dos Banguelas, O Blesq Bom, Tudo ao Mesmo Tempo Agora, Titanomaquina, Domingo, Volume 2, A melhor Banda de Todos os Tempos da Última Semana, Como Estão Vocês) , 5 álbuns ao vivo (Go Beck, Acustico MTV Titãs, Sempre Livre Mix - Titãs e Paralamas do Sucesso ao Vivo Juntos, MTV ao Vivo Titãs, Paralamas do Sucesso e Titãs Juntos) , 1 álbun tributo (As Dez Mais) e 4 coletâneas (Titãs 84-94, E-Colection Titãs, Warner 25 anos Titãs e Warner 30 anos Titãs).
Prisões (Arnaldo Antunes e Toni Belloto), morte (Marcelo Fromer), saídas (Arnaldo Antunes e Nando Reis), enfim, "Titãs - a vida até parece uma festa" documenta a trajetória da mais importante banda de rock do Brasil passando a limpo o que foi o país nos últmos 25/30 anos. Desde o plano cruzado do governo Sarney, passando pela sertaneja era Collor e chegando aos 19 dedos do sindicalita fantasiado de presidente. E a trilha sonora das nossas próprias vidas que envolvem perdas, ganhos, alegrias, tristezas, conquistas e derrotas.
Assim como no verão 87/88 também estarei prestigiando mais este capítulos de nossas vidas.
http://www.titas.net/filme/index.html





Ripple


Ripple é a sexta faixa desse espetacular album.
Abaixo o link do you tube.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

TOTEM


Outro dia ouvindo o programa ronca ronca (http://www.roncaronca.com.br/) tive a grata surpresa de conhecer um cara chamado Frederico D'Orey, criador da marca Totem. Confesso que não me sinto atraído pelo mundo das passarelas, entretando o que me fez sintonizar com o cidadão (campeão brasileiro de surf nas ondas de Saquarema em 1987, criador e editor do seu proprio jornal de surfe e cultura (O Staff) e editor da revista Fluir), enfim um cara que tem muito a dizer foi a paixão pela música. Também fiquei sabendo da existência do site (http://www.totempraia.com.br/). Nele há um newsletter atualizado mensalmente contendo dicas de livros, DVDs e música da melhor qualidade. Há um podcast que pode ser baixado e as capas do discos que fazem a trilha sonora do site, uma obra de arte.
Quantos caras iguais a Fred D'Orey, Mauricio Valladares deveriam existir para fazer mundo melhor? Não sei,mas cofesso que esses dois caras fazem minha vida muito mais feliz.
Abaixo deixo link para o podcast.
http://www.totemnet.com.br/podcast/TotemPodcast0026hiq.mp3

PROGRAMA RONCA RONCA

Está no dial carioca desde os anos 80. Inicialmente como Rock Alive na extinta rádio Fluminense FM, depois como Ronca Tripa na rádio Panorama FM, passando também pelas extintas rádios Imprensa e Cidade já como ronca ronca e atualmente está na grade de programação da OI FM
Mauricio Valladares é o comandante do "jumboteko" .
O clima do programa é totalmente descontraído e recheado de boa música.
Vale apena muitas conferidas todas às terça-feiras às 22:00 h no dial e na Web.
Abaixo segue o link do programa.
http://www.roncaronca.com.br/

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

GRATEFUL DEAD




Foi uma lendária banda de rock formada no ano de 1965 em São Francisco, California. Executavam os gêneros folk rock, blues rock e rock psicodélico. Suas composições fundiam elementos do bluegrass, country, jazz, space e gospel.
Liderada pelo lendário guitarrista e vocalista Jerry Garcia encerrou os seus trabalhos em 1995 após a morte do seu carismático lider.
Faziam parte da primeira formação Bob Weir - guitarra e vocal; Bob Lesh - baixo e vocal; Bill Kreutzmann - bateria e Ron "Pigpen" Mac Kernann - teclado, gaita, percurssão e vacal.
Dona de uma invejável e vasta discografia que começou a ser construída em 1967 com o lançamento do primeiro album intitulado simplesmente Grateful Dead e que se estendeu por mais de três proficua décadas.
Lançou um dos grandes álbuns dos anos 70, American Beauty (1970), item obrigatório em qualquer discoteca que se preze e certamente presente em qualquer lista dos 50 melhores discos de todos os tempos.
Suas apresentações primavam por longos improvisos dos seus músicos, jam sessions viajandonas, enfim, uma verdadeira cerebração entre os músicos e o público.
Durante os seus quase 30 anos de bons serviços prestados ao rock'n roll atraiu uma fervorosa legião de seguidores os "deadhard ", como eram conhecidos os fãns que em caravana acompanhavam todas as apresentações dos Grateful Dead.
Nos dias atuais não temos nenhum equivalente dos Deads em atividade. A geração que viveu os anos 60 e 70 está envelhecendo e desaparecendo, mas o seu legado não. Por isso estamos aqui, não como saudosista, mas como amantes dos bons sons independente do tempo/espaço onde eles tenham sido criados.
Cabe a nós, os vivos, preservar a memória e passar adiante para as gerações futuras o legado dos nossos antigos heróis.
Alguns links interessantes:

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

"OS SERES HUMANOS ME ASSOMBRAM"


Terminei de ler recentemente o livro “A menina que roubava livros”. Confesso que pensei em deixar de lê-lo, só não o fiz porque dificilmente deixo de ler qualquer livro até o final, visto que escolho a dedo as obras e autores que me interessam.
Nesta obra em particular fiquei muito angustiado com o destino das várias personagens que aparecem no livro.
Todos as personagens, a não ser uma única exceção, viriam a morrer mais cedo ou mais tarde, e a morte era a personagem exceção do livro pairando sobre todos como observadora mordaz da patética condição humana.
Como pano de fundo temos a Alemanha Nazista, a perseguição aos judeus, a juventude Hitlerista, a Gestapo, os bombardeios dos aliados e a derrota de Hitler na frente soviética.
Trata-se de um livro denso que respinga sangue, cheira a pólvora, é enfumaçado e que contém um punhado de histórias e destinos tristes.
O que mais me angustia é que passados pouco mais de sessenta anos do término da segunda grande guerra, ainda hoje nações vizinhas, optam por resolverem as suas diferenças derramando o sangue umas das outras por meio do confronto bélico. Israelenses e palestinos mais palestinos do que israelenses morrem e matam uns aos outros, enquanto engravatados de todo o mundo ficam em seus gabinetes assistindo a carnificina de civis inocentes.
Como a vida imita arte e, neste caso a arte é escrita, no mundo real todos os personagens também irão morrer, uns com seus corpos mutilados pelas bombas, outros sentados em seus gabinetes de ataque cardíaco, ataque cerebral ou câncer, sejam eles palestinos ou israelenses, judeus, cristãos ou muçulmanos, crianças, adultos ou velhos; não importa, pois a única exceção nesse jogo sem vencedores assim como no livro que acabo de ler é a morte.

O INÍCIO

Pretendo postar neste espaço os assuntos que permeiam a minha existência.